sábado, 17 de agosto de 2013

poemas da caixa de papelão 18

os restos do amor ficam

o gostinho na boca
o batom na camisa
o perfume no corpo
a pele nas unhas
o pentelho nos dentes
a mancha no lençol
o cabelo o suor a delícia
permanecerão para sempre

os restos do amor ficam